O movimento Dadá ou Dadaísmo foi uma vanguarda moderna iniciada em Zurique, em 1916, no chamado Cabaret Voltaire, por um grupo de escritores e artistas plásticos.
A palavra dada significa o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um bebê). Para reforçar esta idéia foi criado o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento.
O movimento dadaísta tem por objetivo opor-se a qualquer tipo de equilíbrio, é caracterizado por uma ingenuidade radical e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absurdo. Entretanto, apesar da aparente falta de sentido, o movimento protestava contra a loucura da guerra.
Assim, sua principal estratégia era mesmo denunciar e escandalizar.
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionando e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. (Retirado e adaptado da Wikipédia)
Na pratica o dadaísmo se manifestava em forma de quadros com pintura totalmente em branco, mictórios de cabeça para baixo na parede ou livros com absolutamente todas as páginas em branco, pois não há o que dizer. Foi publicado um livro onde todo ele era constituído das palavras “dadadadadadadada...”.
Qualquer semelhança com um culto evangélico-pentecostal é mera coincidência. Porém, qual palavra poderia designar melhor um culto pentecostal, onde impera o irracionalismo tanto na teoria como na linguagem¿ Na teoria os pentecostais crêem que “a letra mata”, e por “letra” entendem qualquer tipo de leitura, inteligência ou razão. Isso fez com que eles abandonassem por completo a teologia ou qualquer tipo de estudo mais racional e literal das Escrituras. Em contra partida crêem que o “Espírito vivifica”, e entendem por “Espírito” todo tipo de experiência subjetiva e mística. Na linguagem, acreditam que o auge da espiritualidade são línguas estranhas e quando questionados a respeito de alguma estranheza a resposta é emblemática: “É mistério irmão”!
Vez ou outra sou questionado por algum irmão sobre meu, segundo eles, “ceticismo” e “frieza espiritual”, isso porque, minha fé é repleta de conceitos muito formulados e base bíblica, teológica, histórica e porque não aceito tudo o que se diz só porque é dito por um crente numa linguagem evangélica. Porque estudo demais e não me encaixo dentro dos padrões evangélicos.
Não sou nenhum intelectual ou mauricinho da fé, pelo contrário, sempre fui o pior aluno da escola e o cara mais doido e fútil do bairro. Mas quando me converti Cristo redimiu também meu cérebro e agora glorifico a Deus também com a mente.
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